28 de maio de 2025

8 coisas que aprendi viajando para praia com uma bebê de 7 meses

Eu estava com saudade de escrever aqui no blog. E vou fazer esse retorno continuando um post que eu comecei a escrever no início do ano e estava esquecido nos rascunhos.

Início de dezembro (sim, ano passado) fomos para Porto Seguro, na Bahia, com a Cecília. E claro, levamos o item essencial: os avós!

Assim que reservamos a viagem, busquei diversas dicas para viajar com bebê e fui anotando algumas que foram muito úteis e tomamos algumas decisões que deixaram a viagem mais tranquila.

1. Escolher um local que já conhecíamos para a primeira viagem com o bebê

Nós decidimos ir para Porto Seguro pois já havíamos visitado a cidade duas outras vezes e acho que foi muito bom voltarmos com a Cecília, pois sabíamos quais as praias mais tranquilas e quais locais tinham mais estruturas para dar um apoio. Porque a troca de roupas e banho foram bem mais facilitados.

2. Escolher um destino com passagens sem escala.

Ir de carro não era nossa primeira opção, pois seriam no mínimo 10 horas de carro até chegarmos a praia. Então achamos melhor irmos de avião. Mesmo assim, viajamos 3 horas de carro até Uberlândia e fomos em um voo direto, que durou 1 hora e meia. 

3. Criança até 2 anos não paga passagem em destinos nacionais e ainda podemos despachar um carrinho ou bebê conforto.

Você pode ir com o carrinho/bebê conforto até a porta da aeronave e depois pegar assim que desce do avião. Nós optamos por despachar o bebê conforto, pois alugamos um carro assim que chegamos e não tínhamos a intenção de ficar batendo perna por lá. Então deu pra ficar com a Cecília no colo e deu tudo certo. Agora, se ela fosse maior, eu acho que escolheria levar o carrinho e alugar um bebê conforto juntamente com o carro.

4. Dar peito (chupeta ou mamadeira) durante a decolagem e pouso ajuda a aliviar a pressão no ouvido.

Eu me preparei para o pior, achei que ia ter que ficar andando pelo corredor com a Cecilia no colo, mas deu tudo certo. Pela agitação de chegar em Uberlândia, deixar o carro no estacionamento, ir até o aeroporto e tal, aí a Cecilia não tirou a soneca. Então dei peito pra ela e logo ela dormiu. Acordou quase na hora do pouso e depois dei peito de novo.

4. Usar maisena (ou talco de bebê) para a areia não grudar na pele.

Eu usei maisena antes de colocar a Cecilia em contato com a areia e usava depois para facilitar a retirar o excesso de areia de pele. Uma dica que ajudou muito.

5. Escolher uma hospedagem que tenha como esquentar comida.

No hotel que ficamos tinha uma copa que facilitou bastante a hora de esquentar comidas, picar frutas e esterilizar os copinhos. Eu optei por comprar as papinhas da marca Papapá pois como tinha apenas um mês de introdução alimentar não sabia como seria lá, e achei que foi uma ótima decisão.

6. Respeitar os horários das sonecas.

Nessa época ela fazia duas sonecas no dia. A primeira com duas horas após acordar e a segunda no meio da tarde. E respeitar esses horários faz com que ela aproveite melhor o dia e não fique tão cansada, o que resultaria em muito choro.

7. Não levar itens em excesso.

Viajar de avião sem despachar mala requer pensar bem em levar apenas o essencial, e não levar brinquedos em excesso, fraudas descartáveis demais (pode comprar no local) e itens indispensáveis.

8. Levar piscina inflável.

Ajudou muito na hora do banho e aproveitou muito na praia.

24 de janeiro de 2025

Três últimos livros que li

 Meu Deus como esse blog está abandonado! Ainda estou me adaptando a essa nova rotina de mãe, esposa, engenheira, leitora e tudo mais. Ainda inventei de comprar um quebra cabeças de 1000 peças e não consigo ficar um dia sem ao menos tentar montar uma peça. 

Mas quero atualizar aqui sobre os últimos acontecimentos, mas antes, vou falar sobre livros lidos ainda ano passado.

Autor: Pedro R. R. Angel
Gênero: Fantasia / Infanto-juvenil
Páginas: 291
★★★

Um mendigo e um gato colorido aparecem no sonho de três amigos, no entanto, eles descobrem que tudo o que aconteceu foi mais do que um simples sonho. O mendigo é na verdade um palhaço e ele faz com que eles descubram suas charadas.
Logo após o sonho, Anna, Pedro e Henrique são convidados a participar de um curso onde aprendem a alterar e manipular os próprios sonhos.
O livro é bem lúdico e um pouco viajado. Eu gostei muito do início e do final, e a leitura foi bem fluida e divertida.

Autora: Rebecca Yarros
Gênero: Romance / Jovem Adulto
Páginas: 432
★★★

O livro narra duas histórias em épocas diferentes, às vezes em primeira pessoa, às vezes em terceira pessoa. Na década de 1940, relata a história de amor de Scarlett e Jamerson, que é linda e intensa demais; e na atualidade, a história de sua bisneta Georgia Stanton.
Scarlett era uma escritora de romances bestseller e após sua morte deixou Georgia como sendo a única responsável pelos direitos autorais de suas obras. Sua mãe Ava descobre que existe apenas um único livro inacabado e logo dá um jeito de convencer Georgia a contratar o escritor Noah Harrison para finalizá-lo. 
Só que ela odeia a ideia e depois odeia ainda mais os finais sugeridos por ele. 
A escrita da Rebecca é muito boa, mas não foi um livro que me prendeu tanto. Porém o plot twist no final valeu toda a leitura. Recomendo para quem quer um livro de romance para sair dos clichês.

Autora: Dani Daud
Gênero: Conto
Páginas: 55
★★★★

Um livro com ótimos diálogos e ideal para ler em um dia. Nesse conto, Tracy tem a rotina de comer os bolinhos de amora da lanchonete de Nate e, mesmo ele sendo um marrento, ela cativa uma amizade com seu jeito alegre e espontâneo.
E um dia sem aparecer na lanchonete deixa Nate preocupado e isso muda o rumo da amizade, ainda mais quando coisas que aconteceram no passado são esclarecidas. 
Eu amei a escrita, um livro leve e cheio de ternura. É uma pena que seja tão pequeno, queria mais!

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4 de novembro de 2024

Caldas Novas com bebê de 4 meses

Viajar com a Cecília quase completando cinco meses foi uma dúvida imensa em ir ou não ir. Optamos por Caldas Novas por ser um destino que já conhecíamos e por ser uma viagem não tão longe.

Foram mais de três horas de carro, e fomos bem cedinho que é a hora em que ela faz a soneca mais longa. Não foi fácil, tinha momentos em que tinha que pegar ela no colo, parávamos sempre que tinha algum posto mais arrumado pra ir distraindo ela durante o caminho.

Chegamos lá dia 08 de setembro e viemos embora no dia 13.

Obs.: Item essencial para viajar com bebê: a avó.

Buscando tranquilidade e descanso, ficamos no hotel Le Jardim. Ele tem várias piscinas e muitas área de sombra para aproveitar com a Cecília. Ainda mais que nessa idade ela ainda não pode usar protetor solar.

Fomos um dia no parque do Di Roma e no outro dia passamos a tarde do Jardim Japonês (recomendo ir no inicio da manhã, pois fica bem mais vazio, começou a encher quando estávamos indo embora). A Cecília dormiu quase o passeio todo e a maioria das fotos foi só com o carrinho. 
Lá, além de lindo, tem muitas animais como pavão e avestruz.
Uma casa centenária.
Foto na árvore gameleira.
Olha só o tanto de raiz.
E pra finalizar, uma foto sem sentido, mas conceitual, pra lembrar os tempos de tumblr.
P.S.: Não tive coragem de entrar com a Cecília na água, então a sombra era minha melhor amiga.

2 de outubro de 2024

Eu li toda a coleção de Acotar!

 A Ba Moretti falou no blog dela sobre a série de livros ACOTAR (A Court of Throns and Roses) da escritora Sara J. Mass, e eu fiquei interessada em ler. Ultimamente eu estou gostando bastante de livros de fantasia e essa coleção não foi diferente. A escrita de todos é cheia de detalhes e mesmo assim muito fluida, de fácil compreensão, e qualquer tempinho que eu tinha de sobra ia logo pegando o Kindle pra ler um pouco.

Vou fazer um breve resumo sobre cada livro e talvez tenha alguns spoilers.


1. Corte de Espinhos e Rosas

A narrativa em primeira pessoa começa com a história da Feyre, a caçula de duas outras irmãs e que se sente no dever de sustentar a família caçando, mesmo em meio a neve. E devido à um dia de caça, ela acaba sendo arrastada para o outro lado da muralha, na casa do feérico Tamlin. Ela se torna muito resistente no início, pois os humanos cresceram odiando os feéricos por causa das lendas a eles contadas. 

Feyre passa a entender melhor o mundo onde agora ela vive, se apaixonando por Tamlin, e descobrindo que ela pode mudar uma maldição inquebrável por quase cinquenta anos.


2. Corte de Névoa e Fúria

Após sobreviver aos desafios de Amarantha, Feyre se torna Quebradora da Maldição e descobre que possui o poder de cada um dos Grãos-Senhores que a ajudaram a voltar a vida. Com seu coração ainda humano, ela não consegue esquecer o que sofreu durante o tempo que esteve em Sob a Montanha, e o pacto que fez com Rhys passa a ser um escape da Corte Primaveril. Ela conhece melhor o Grão-Senhor da Corte Noturna, a cidade e os amigos que ele conseguiu preservar.


3. Corte de Asas e Ruínas

A guerra declarada pelo rei de Hybern se torna cada vez mais próxima, prometendo devastar Prythian e o mundo dos humanos. Feyre volta para a Corte Primaveril a fim de tentar acabar com o acordo que Tamlin fez com o rei. Ainda encaram os problemas como Jurian, as rainhas humanas e descobrir em quais dos Grãos-Senhores podem ser aliados.

Esse livro é cheio de reviravoltas e aliados inesperados. Eu gostei bastante como a autora retrata a guerra e ainda mais como ela termina.


4. Corte de Gelo e Estrelas - spin-off

Feyre, Rhys e seus amigos permanecem reconstruindo a Corte Noturna, e tentando manter a paz entre as cortes e o mundo humano. Com a chegada do Solstício de Inverno, eles encaram um momento de descanso dos compromissos e trabalhos, para celebrarem e trocarem presentes. 

Dessa vez, alguns momentos contam com o ponto de vista de Rhysand, Cassian, Nestha e Mor. O livro é curto, sem muita ação como os outros, mas muito bom de ler.


5.  Corte de Chamas Prateadas

Esse livro focado em Nestha e todos seus conflitos internos após a guerra contra Hybern, onde ela presenciou coisas terríveis, deixando-a ainda mais amarga e sem esperança. Ela roubou algo do caldeirão, após ter sido feita, que mudou algo dentro dela, se assemelhando a própria morte, e o arrependimento que ela carrega fez com que ela se afastasse ainda mais de suas irmãs e adotasse um estilo de vida preocupante.

Nestha começa o livro sendo ainda mais mimada e insuportável, mas Cassian é o único que não desiste dela. Porém, ela encontra amizades que se tornam um família, assim como Febre encontrou a dela. 

O livro é muito bom, gostei de ler sobre toda a superação de Nestha, mas achei que a quantidade de hot meio exagerada.

Talvez eu tenha ficado um pouco obcecada com a história! E encontrei no Pinterest alguns desenhos sobre os personagens pra dar mais realidade à imaginação. É fanart que chama né?

28 de agosto de 2024

Eu amo trocar fraudas

O cesto de roupas sujas nunca mais vai parar vazio, a máquina de lavar permanecerá quase todo dia em funcionamento, a pia parece que nunca fica sem uma louça para lavar... Essa é a nossa nova realidade com uma bebê em casa. 

Separar, lavar, estender, dobrar, passar (quando dá), guardar e organizar. 

Dá trabalho, consome tempo e as vezes me pego reclamando em fazer alguns desses "serviços" que nunca acabam.

Porém, eu parei para pensar o quanto eu amo trocar fraudas (ainda mais quando tem cocô) porque lembro o quanto a Cecília foi desejada e esperada por nós. 

E nisso, eu aprendi a amar a roupa suja, pois significa que tem gente morando aqui. Amar a louça na pia, pois posso agradecer pela refeição que fizemos. E também amar a rotina as vezes caótica das madrugadas, pois significa que estou conseguindo amamentar.

Por isso que só há fraudas sujas porque existe um bebê para sujá-las.

Nos dias comuns, não posso aproveitar apenas as partes boas e fáceis (bebê limpinho e dormindo), é preciso amar os momentos que me permitiram chegar até ali.

Mês passado a Cecília passou uma noite relutando muito para dormir, acordou de 2 em 2 hora,  e a cada mamada na madrugada ela queria permanecer acordada. Aí em um momento em que eu fiquei com ela no colo, tentando fazer ela adormecer, sem muito sucesso, eu comecei a conversar com ela, bem baixinho e ela ficou balbuciando, como se tivesse me respondendo. E me deparei chorando de alegria por aquele momento. 

Ser mãe é muito doido.

E é lindo conviver com uma pessoinha que está descobrindo a vida e fazendo coisas pela primeira vez.